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Inteligência Emocional no Trabalho

Inteligência Emocional no Trabalho

04/11/2015

Por Luciana Gazzoni, 2015

É fato que o QI, coeficiente de inteligência cognitiva, não prevê o sucesso na vida.   Ele responde por 1% a 20% (média de 6%) do sucesso em um emprego.  A inteligência emocional - QE, por outro lado, foi diretamente responsabilizado por 27% a 45% do sucesso profissional, dependendo da área em estudo.
A inteligência emocional é um conjunto de habilidades emocionais e sociais que estabelecem coletivamente o sucesso com que:
  - Nos percebemos e expressamos nossas emoções;
  - Nos desenvolvemos e mantemos relações sociais;
  - Lidamos com desafios;
  - Usamos informações emocionais de modo eficaz e significativo.
A Inteligência Emocional, diferente do QI, se desenvolve ao longo da vida e seu desenvolvimento corresponde ao crescimento do cérebro.   A amígdala é a parte do cérebro que controla a resposta à luta ou fuga.  Quando algo o amedronta ou o irrita, esta é a parte do seu cérebro que lhe diz como agir.  Assim, quando sua amígdala diz "Vamos lutar", é seu lobo frontal que diz, "Espere, isto pode me trazer problemas ou uma demissão."  Com a experiência, seu lobo frontal armazena essas memórias que dizem "da última vez que fiz isso, não funcionou então não devemos repetir."  
A inteligência emocional está positivamente relacionada ao nível de desenvolvimento do lobo frontal.  É possível que uma pessoa de 50 anos seja menos inteligente emocionalmente que alguém com 30 anos? A resposta é sim.  Por quê?  Porque os lobos frontais de diferentes pessoas se desenvolvem a velocidades diferentes, alguns crescem mais que outros, algumas pessoas têm mais experiências com que aprender do que outras e algumas simplesmente aprendem mais rápido quando se trata dessas experiências.
Tenho utilizado o modelo da MHS (Multi Health Systems), empresa americana de assessments, a qual desenvolveu uma ferramenta para mensuração da inteligência emocional através de vinte competências agrupadas em cinco grandes dimensões:

1 . Autopercepção
Força e confiança interior do indivíduo
Capacidade de estabelecer metas relevantes e significativas  
Vontade de tentar evoluir de forma contínua
Compreender o que, quando, por que e como diferentes emoções afetam pensamentos e ações

2. Autoexpressão
Capacidade de expressar seus sentimentos verbalmente e não verbalmente;
Habilidade de comunicar sentimentos, pensamentos e crenças;
Confiança para dirigir a si próprio de forma autônoma.
 
3. Interpessoal
Capacidade de:
Desenvolver e manter relacionamentos baseados em confiança e compaixão;
Articular uma compreensão da perspectiva do outro;
Agir com responsabilidade e mostrar preocupação pelos outros, sua equipe ou comunidade/organização maior

4. Tomada de decisão
Buscar soluções para problemas em situações as quais as emoções estão envolvidas;
Manter a objetividade vendo as coisas como realmente são;
Resistir ou conter um impulso.

5. Gestão do stress
Adaptar emoções, pensamentos e comportamentos;
Acreditar que é possível gerenciar ou influenciar as situações de maneira positiva.

O investimento e o desenvolvimento nessas competências e habilidades têm retorno garantido pois contribui diretamente para relacionamentos mais produtivos e saudáveis tanto na vida privada quanto na profissional.

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