28/01/2020
O ano mal começou, janeiro já está indo embora, e os dias parecem passar cada vez mais rápido. Neste mundo frenético estamos tentando dar nossa sobrevivência, desejos, sonhos. Temos inúmeros papéis dentro da sociedade e diariamente precisamos escolher nossas prioridades. Mas tenho refletido muito sobre o espaço do trabalho na minha vida e vou compartilhar algumas reflexões que tenho feito.
A escravidão que habita em nós
Quando eu trabalhava como colaboradora em uma empresa, às vezes eu me sentia escrava do ritmo, dos projetos, do salário. Eu projetava as altas cargas de trabalho à cultura e momento da organização. Agora como autônoma, eu posso dizer não. Mas frequentemente me pego trabalhando excessivas horas extras. E tenho refletido sobre a necessidade de aprender a dar limites, tenho tido que aprender qual é o meu próprio limite, a minha velocidade máxima permitida. E tenho aprendido a comunicar esses limites sem fechar portas.
O essencial
Ter clareza de qual é realmente o essencial na minha vida me ajuda a não perder o foco. Quando pego uma estrada que vai para uma direção contrária, mais rapidamente consigo recalcular a rota e voltar para a estrada desejada. Esse foco no essencial só é possível com autoconhecimento e clareza de meus objetivos.
Ferramentas de gestão do tempo
Nunca tivemos tantas ferramentas para gerenciar tarefas, lembretes, atividades, projetos. Escolha uma e pratique a disciplina para utilizá-la. No começo pode parecer que está gastando mais horas do que gostaria para organizar a ferramenta, mas quando você ganha prática descobre que pode ser mais eficiente com o seu tempo. Eu utilizei o Asana por algum tempo e hoje uso o Google Keep. Mas o Trello também é uma ótima opção. Experimente, escolha uma ferramenta e comece a praticar.
A pausa
Na dança, o que faz o ritmo de uma coreografia é a pausa. Neste mundo sem limites precisamos de pausa. Desconectar de tudo, inclusive da tecnologia. Tenho determinado tempo no meu fim de semana, quando estou completamente offline. Escolho não ser escrava da tecnologia. Tenho deixado o telefone totalmente no silencioso e longe de mim quando estou com meus filhos, pois percebo que sou tentada a ficar olhando para a tela frequentemente se ele estiver perto de mim.
Penso que estamos todos aprendendo a viver neste mundo volátil, ambíguo, incerto e complexo. E o que você tem feito para dar limite neste mundo sem limites? Compartilhe comigo!